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Os receios em torno da inteligência artificial (IA) são assunto constante nos noticiários: postos de trabalho podem ser eliminados, há preocupações sobre o uso indevido da propriedade intelectual, vazamento de dados pessoais e disseminação de preconceitos. Por trás dessa ansiedade em relação à inteligência artificial (IA) estão medos mais profundos e universais, comuns em momentos de avanço tecnológico. Existe o receio de não compreender as inovações, de ficar obsoleto ou ser superado por indivíduos considerados mais ‘inteligentes’.
Em meio a essa revolução tecnológica impulsionada pela IA, é essencial para os líderes reconhecerem e lidarem com os receios que surgem, além de compreender o instinto humano de proteger o ego, que está intrinsecamente ligado à nossa percepção sobre nossa própria experiência com a inteligência artificial (IA).
Explorando a Essência da Mentalidade de Iniciante
Deixar de lado a imagem de ‘especialista’ e adotar uma postura de ‘iniciante’ pode parecer contrário à nossa ideia de liderança forte. No entanto, de acordo com uma pesquisa da Potential Project, isso não só fortalecerá sua liderança, mas também aumentará o bem-estar e o compromisso das suas equipes em 25% ou mais. O que significa ser iniciante?
Shoshins e a Sabedoria da Iniciante
Tanto a ciência quanto a sabedoria tradicional fornecem estruturas úteis para entendermos o que significa ser iniciante. Na tradição Zen Budista, o conceito de shoshin significa abordar tudo na vida com mentalidade de iniciante. Em outras palavras, você não permite que crenças pré-existentes ou experiências passadas influenciem a forma como você aborda uma situação nova. Em vez de suposições ou pré-conceitos, você traz curiosidade. Você substitui o desejo de ter respostas pelo de aprender e pela abertura a novas formas de pensar e agir.
A Impactante Presença da Inteligência Artificial nas Lideranças
No momento atual, com a perspectiva constante de que a IA fará uma reviravolta na forma como trabalhamos, líderes bem-sucedidos são aqueles que conseguem se libertar dos seus medos, que conseguem entrar no novo ambiente com curiosidade e flexibilidade. Infelizmente, muitos de nós perdemos a capacidade de fazer isso há muito tempo. O que atrapalha? A maioria de nós passa a carreira inteira tentando se tornar especialista em alguma coisa; a experiência nos permite garantir promoções, empregos melhores ou salários mais altos. Mas, num caso perfeito de ‘faca de dois gumes’, esta experiência corrói nossa flexibilidade cognitiva e nos desvia para a chamada zona de entrincheiramento cognitivo.
O Poder dos Cognitivos em Nossos Processos Mentais
Essencialmente, quanto mais inteligentes e experientes nos tornamos, mais propensos estamos a nos prender às nossas formas de pensar e agir, a ponto de buscarmos fatos e dados que apoiem nossa perspectiva, ignorando aquilo que possa contrariá-la. (Neurocientistas chamam isso de viés de confirmação.) Mesmo que nossa experiência não atrapalhe a adoção de coisas novas, nossa preguiça cognitiva geral poderá fazer isso. Nossos cérebros são mestres em conservação de energia. Sempre que podemos, entramos no modo de piloto automático para dedicar o mínimo de pensamento consciente possível às coisas. Isso nos permite caminhar pelo mundo de forma inteligente e eficiente, mas também pode nos impedir de adotar novas formas de ver uma situação ou de resolver um problema de um jeito diferente.
Desconstruindo Percepções na Estrada da Liderança
Uma última e importante barreira para a adoção da mentalidade de iniciante é a percepção errônea. Nós, particularmente os líderes, julgamos mal como realmente nos comportamos e presumimos, incorretamente, que temos uma mente de iniciante. A Potential Project pediu a 85 líderes que se avaliassem nas dimensões
Fonte: @ Info Money
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