Paula Maria Cruz, mãe de um adolescente com deficiência visual e diagnóstico de TEA, foi informada que ele foi visto caminhando sozinho após sair da Escola Estadual Professor Jon Teodoresco, deveria voltar na van municipal.
Um jovem com autismo e deficiência visual acabou se desorientando ao sair da instituição de ensino em Itanhaém, litoral de São Paulo. Após ser avistado pelos colegas na Avenida Tiradentes, ele foi rapidamente conduzido de volta à escola. O incidente, que aconteceu na segunda-feira (11), serve de alerta para a importância da atenção e cuidado com pessoas que possuem autismo.
O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por desafios na comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento. Por isso, é fundamental que a sociedade esteja preparada para lidar com situações como a que ocorreu em Itanhaém, garantindo o bem-estar e a segurança de indivíduos com autismo. A conscientização e a inclusão são essenciais para uma convivência harmoniosa e respeitosa com todas as pessoas, independentemente de suas diferenças.
Incidente envolvendo adolescente com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e deficiência visual
Paula Maria Cruz, 42, recebeu a notícia de que seu filho, de 17 anos e com diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) e deficiência visual, foi avistado caminhando sozinho pela rua logo após sair da escola. O adolescente deveria retornar para casa com a van municipal, mas acabou se perdendo no caminho, sem se comunicar verbalmente.
Ajuda dos colegas e retorno seguro à Escola Estadual Professor Jon Teodoresco
Por sorte, os colegas de escola encontraram o jovem desorientado na Avenida Tiradentes e o conduziram de volta à Escola Estadual Professor Jon Teodoresco, localizada no bairro Mosteiro. Paula aguardava ansiosamente pelo retorno do filho na escola, aliviando-se ao reencontrá-lo em segurança.
Apelo nas redes sociais e posicionamento das autoridades
Preocupada com a situação, a mãe do adolescente utilizou o Facebook para solicitar medidas preventivas por parte das autoridades. Ela enfatizou a importância de evitar que episódios como esse causem danos às crianças e adolescentes vulneráveis.
A Secretaria de Educação de São Paulo emitiu uma declaração lamentando o ocorrido e nomeando um supervisor para investigar o incidente na escola. A Diretoria de Ensino se colocou à disposição da família e das autoridades para prestar esclarecimentos necessários.
Inquérito policial e medidas legais
O caso foi oficialmente registrado como abandono de incapaz e está sob investigação pelo 1º DP de Itanhaém, de acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). A devida análise dos fatos e a responsabilização dos envolvidos são medidas essenciais para garantir a segurança das pessoas com TEA e outras condições de vulnerabilidade.×
Fonte: © Notícias ao Minuto
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