A maior parte do valor vai financiar a locação de imóveis da entidade por 16 anos e disponibilizar o Hospital Lydia Storopoli para a secretaria de Saúde de São Paulo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça de São Paulo oficializou um acordo bilionário no valor de R$ 1 bilhão que envolveu o Ministério Público, a prefeitura e a Uninove (Universidade Nove de Julho), com o objetivo de beneficiar a comunidade local e promover melhorias na cidade.
O acordo de valor elevado ratificado pela Justiça paulista representa um marco importante para as partes envolvidas, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável da região e a preservação do meio ambiente. Com iniciativas como esta, é possível garantir um futuro mais próspero e equilibrado para todos os cidadãos.
Acordo bilionário para financiar a aquisição do terreno e a locação de imóveis
A maior parte do valor vai custear a locação de imóveis da entidade por 16 anos e a disponibilização do Hospital Lydia Storopoli, que pertence à universidade, para a secretaria de Saúde de São Paulo. Já R$ 51 milhões serão usados para a compra de um terreno de 11 mil metros quadrados que vai receber o Parque Municipal do Rio Bixiga.
O acordo foi anunciado do ano passado pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital do Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo, e foi homologado na última segunda-feira (25).O dinheiro vem de uma ação civil de improbidade administrativa de 2021 referente às apurações sobre a máfia dos fiscais.As investigações apontaram que os dirigentes da universidade pagaram R$ 4 milhões em propina aos fiscais da prefeitura para a manutenção de imunidades tributárias indevidas entre 2009 e 2012.Com o acordo, a universidade indeniza o município e se livra da obrigação de processos.A implantação do parque era um sonho do diretor Zé Celso, fundador do Teatro Oficina que morreu em julho de 2023.
Por mais de 40 anos, ele travou uma briga com o apresentador Silvio Santos, que é dono do terreno e quer construir no local três prédios de uso comercial e residencial.Com o apoio de intelectuais, artistas e políticos, o empreendimento imobiliário do dono do SBT foi barrado na Justiça e em órgãos de preservação do patrimônio.Entidades da sociedade civil, como a Appit (Associação do Proprietários e Protetores de Imóveis Tombados) e a Samorcc (Sociedade de Amigos e Moradores do Cerqueira César), também encamparam a luta pela instalação do parque.
Acordo bilionário homologado para o pagamento de propina e indenização ao município
A maior parte do valor do acordo bilionário vai custear a locação do Hospital Lydia Storopoli e de imóveis da entidade por 16 anos. Adicionalmente, R$ 51 milhões serão utilizados para a compra de um terreno de 11 mil metros quadrados destinado à implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga.
O anúncio do acordo foi feito no ano passado pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital do Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo, sendo formalizado na última segunda-feira (25). Os recursos provêm de uma ação civil de improbidade administrativa de 2021 relacionada às investigações sobre a máfia dos fiscais. As apurações revelaram que os dirigentes da universidade efetuaram o pagamento de R$ 4 milhões em propina aos fiscais da prefeitura, visando a manutenção de imunidades tributárias indevidas entre 2009 e 2012. Através do acordo, a universidade realiza a compensação financeira ao município e se exime da responsabilidade de processos judiciais. O desejo de Zé Celso, diretor fundador do Teatro Oficina falecido em julho de 2023, era concretizar a instalação do parque.
Acordo bilionário resultante de ação civil de improbidade administrativa para financiar a aquisição do terreno e a locação do Hospital Lydia Storopoli
Grande parte do montante do acordo bilionário será direcionado para a locação de imóveis da entidade ao longo de 16 anos, bem como para o uso do Hospital Lydia Storopoli, sob posse da universidade, pela secretaria de Saúde de São Paulo. A quantia de R$ 51 milhões será empregada na aquisição de um terreno com 11 mil metros quadrados, destinado a abrigar o Parque Municipal do Rio Bixiga.
O acordo foi divulgado no ano passado pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital do Ministério Público e pela Prefeitura de São Paulo, sendo oficializado na última segunda-feira (25). Os recursos originam-se de uma ação civil de improbidade administrativa de 2021, relacionada às investigações sobre a má conduta dos fiscais. As apurações indicaram que os gestores da universidade efetuaram o pagamento de R$ 4 milhões em propina aos fiscais da prefeitura para assegurar a manutenção de privilégios fiscais indevidos entre os anos de 2009 e 2012. Por meio do acordo, a universidade compensa o município e se desobriga de processos judiciais. A realização do parque era um anseio de Zé Celso, diretor fundador do Teatro Oficina, que faleceu em julho de 2023.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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