Um artigo espanhol de pesquisa revela a origem da gripe aviária e o risco de massivamente infectar seres humanos, como em pandemias. Doenças emergentes, de origem animal, causadas por microrganismos, virosos, facilmente transportáveis e muito virulentos. Novas infecções humanas, compostas por vários segmentos recombinantes e cepas, infectam.
Resfriado e seres humanos compartilham cerca de 300 doenças infecciosas, e novas doenças aparecem anualmente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal, aproximadamente 75% das novas infecções humanas emergentes são de origem animal. A gripe é uma das principais preocupações de saúde pública em todo o mundo, exigindo medidas preventivas eficazes.
Além disso, a influenza também representa um desafio significativo para a saúde global, com surtos sazonais que afetam milhões de pessoas a cada ano. A prevenção da gripe e da influenza é essencial para proteger a população e evitar um grande impacto nos sistemas de saúde. Portanto, a conscientização e a vacinação são fundamentais para controlar a propagação dessas doenças infecciosas.
Por que devemos nos preocupar com a Gripe;
O Congresso Mundial da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID), realizado em Barcelona de 27 a 30 de abril, trouxe à tona a discussão sobre a ameaça de uma nova pandemia. A preocupação com uma doença emergente de origem animal que possa causar novas infecções humanas é real, principalmente considerando a natureza dos microrganismos causadores, como os vírus da Gripe; e da Influenza;.
Pensando nisso, é importante lembrar que, mesmo diante da pandemia de coronavírus que vivemos, o vírus da Gripe; permanece como um dos principais candidatos a desencadear uma próxima crise de saúde global. A influenza, conhecida por sua capacidade de se reinventar, é altamente variável e pode gerar cepas facilmente transportáveis e muito virulentas, ainda desconhecidas para nossos sistemas imunes.
A família Orthomyxovirus, à qual a Gripe; e a Influenza; pertencem, é composta por diferentes tipos de vírus, cada um com características distintas. Enquanto a influenza A é a mais comum em seres humanos, a B e C também representam riscos sazonais. Já os vírus do tipo D, embora menos relevantes para nossa saúde, podem impactar a saúde animal, principalmente do gado.
A estrutura do vírus da Gripe; é complexa, com um genoma dividido em oito fragmentos de RNA que codificam diversas proteínas, incluindo as hemaglutininas (H) e neuraminidases (N). Com diferentes combinações dessas proteínas, surgem os subtipos, como o conhecido H1N1 e suas variações.
A Gripe; e a Influenza; são exemplos claros de microrganismos adaptáveis e mutáveis, capazes de gerar cepas recombinantes a partir da interação de diferentes segmentos virais. Essa capacidade de recombinação explica a diversidade de cepas de gripe sazonal e a necessidade de atualização constante das vacinas.
Portanto, manter a vigilância e a pesquisa contínuas sobre os vírus da Gripe; é fundamental para estarmos preparados diante de possíveis novas ameaças pandêmicas. Entender a dinâmica evolutiva desses microrganismos e a forma como infectam diferentes espécies, como o exemplo do porco como ‘tubo de ensaio natural’, é essencial para antecipar e responder rapidamente a novas infecções que possam surgir.
Fonte: @ Metropoles
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