Cremes e pomadas para candidíase vaginal são indicados pelo médico conforme os sintomas da infecção, para tratar a dor e garantir um tratamento rápido ao paciente.
A pomada para candidíase é um dos recursos fundamentais para combater a infecção, recomendada para reduzir a propagação e a multiplicação de fungos (geralmente o Candida albicans), auxiliando no alívio de sintomas, como desconforto ou queimação, coceira e irritação na pele.
O creme antifúngico é outro tipo de medicamento antifúngico utilizado no tratamento da candidíase, agindo diretamente na eliminação dos fungos responsáveis pela infecção, proporcionando alívio rápido e eficaz dos sintomas. O uso regular de um antifúngico adequado é essencial para garantir a eficácia do tratamento e prevenir recorrências da infecção.
Pomada: o medicamento antifúngico para tratar infecções vaginais
Como a candidíase pode afetar diferentes partes do corpo, o tratamento indicado para o paciente pode variar de acordo com características individuais, segundo o ginecologista e obstetra Rogério Tabet. ‘As pomadas se associam, às vezes, em quadros quando a candidíase não é de grande quantidade, não tem grandes efeitos, é só tem a coceira leve e discreta’. O especialista conta que, em quadros de candidíase vaginal com corrimento esbranquiçado sem grandes repercussões, a aplicação de medicamento em creme também pode ser indicada.
Opções de tratamento com pomadas e cremes antifúngicos
Leia também: Como tratar a candidíase vaginal rapidamente? Veja 8 dicas práticas! Pomadas e cremes podem ser encontrados em farmácias sem a necessidade de receita médica para uso adulto, mas é indispensável consultar um ginecologista para avaliar a melhor pomada, a forma de usar e se existe outra infecção provocando os sintomas. Para entender melhor a diferença entre as indicações de cremes e pomadas para tratar a candidíase, listamos, abaixo, as opções normalmente indicadas. Confira!
Pomadas para candidíase
1. Nistatina: Recomendada especialmente para quadros de candidíase vaginal, a nistatina é um antifúngico de uso prolongado presente em medicamentos como o Micostatin. Ela age ligando-se às paredes das células dos fungos, causando sua destruição. O tratamento costuma durar, na maior parte das vezes, 14 dias. A aplicação é interna, ou seja, feita na parte de dentro da vagina. O medicamento é contraindicado para pessoas com alergia à nistatina e aos demais componentes da fórmula. Ele não deve ser utilizado na gravidez ou na amamentação sem orientação médica. Além disso, por conter petrolato branco, pode reduzir temporariamente a eficácia e a segurança de produtos à base de látex, como preservativos.
2. Canesten: Indicado para tratar a candidíase superficial, a aplicação do Canesten® deve ser feita de duas a três vezes diariamente. O clotrimazol, substância ativa do creme, age penetrando nas camadas afetadas pelo fungo e atacando os fungos no local. Com isso, eles morrem ou seu crescimento é inibido. O tempo de tratamento varia de acordo com o quadro médico, mas a cura da candidíase costuma ser atingida após quatro semanas. O Canesten® é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade ao clotrimazol, ao álcool cetoestearílico e/ou a qualquer outro componente da formulação. Assim como outros antifúngicos, ele pode reduzir a segurança e a eficácia de produtos à base de látex e de espermicidas vacinais, usados como método anticoncepcional. Gestantes e lactantes não devem usá-lo sem orientação médica.
3. Nitrato de isoconazol: O nitrato de isoconazol é ideal para tratar infecções por fungos na vagina. O tratamento dura sete dias consecutivos e deve ser feito sempre à noite, antes de dormir — a fim de que o creme permaneça na cavidade vaginal. Ele não deve ser usado por pessoas com alergia a qualquer um dos componentes da fórmula e, embora não ofereça riscos durante a gravidez ou na amamentação, não deve ser usado sem a orientação de um profissional de saúde.
Fonte: @ Minha Vida
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